DESENVOLVIMENTO DE AGRIHOODS
A denominação agrihood surgiu nos Estados Unidos com a fusão de agriculture + neighborhood (agricultura e vizinhança). Em 2014 existiam 12 agrihoods, em 2016 o número de iniciativas americanas existentes e em implantação subiu para 200. Exemplos imobiliários como The Cannery e Serenbe tem reconhecimento no cenário imobiliário e receberam vários prêmios.
É um conceito que está em expansão internacionalmente para empreendimentos imobiliários que associam a produção de alimentos em sua concepção e operação.
Na França, tais iniciativas contemporâneas têm sido ressaltadas como a retomada das ‘cidades-jardins’ de Ebenezer Howard.
As agrihoods podem ter características mais urbanas e há um grande potencial de implantação em zonas de transição entre zonas de transição entre cidade e campo com produção de alimentos em larga escala com geração de receita inclusive com arranjos produtivos locais.
Oportunidades:
- Redução de “kilometragem do alimento”;
- Reduz o uso de pesticidas, herbicidas e fertilizantes;
- Reciclagem de nutrientes reduz o desgaste da terra;
- Cria uma cultura e identidade de gastronomia;
- Incrementa o turismo;
- Reduz a amplitude da monocultura;
- Aumento de nutrientes alimentares e saúde;
- Reduz emissão de gases de efeito estufa associados ao transporte de alimentos;
- Promove economia local e economia circular;
- Proporciona benefícios psicológicos;
- Fortalece os laços sociais;
- Temos a grande possibilidade de produzir alimentos no Brasil com sistemas agroflorestais, temos know-how, terras férteis, técnicos disponíveis e mão-de-obra;
- Recomposição florestal e produção de alimentos gera mídia espontânea além de ser uma iniciativa efetiva de recomposição de biodiversidade;
- Pode induzir a composição de corredores verdes com as propriedades vizinhas e/ou áreas de preservação dos arredores, constituindo uma conexão para a fauna local;
- Alternativa para associar a iniciativa privada com ações ambientais num processo em que todos ganham.